Perda de apetite
Comer não é apenas uma forma de
repor as energias perdidas ao longo do dia. "O hábito também está
associado à sensação de prazer proporcionada pelo sabor e pela temperatura dos
alimentos". Quem começa a entrar em um quadro
depressivo, entretanto, deixa de sentir esse prazer, o que afeta diretamente
seu apetite. São raros os casos em que o paciente
passa a sentir mais fome já que a comida não ameniza sua insatisfação. Isso faz parte de um quatro de anedonia ou incapacidade de sentir prazer.
"A perda de apetite é um traço característico, mas a pessoa em depressão
não se sente motivada a fazer nada daquilo que fazia anteriormente",
explica.
Variação de humor
"Todos os transtornos
depressivos são caracterizados por variações de humor". Na maior parte dos casos, o indivíduo permanece em um estado de
tristeza constante, mas, no caso da depressão bipolar, há oscilações entre
estados de tristeza e euforia. O diagnóstico de depressão ganha força quando as
variações se tornam persistentes e duram mais de 15 dias.
Solidão
"A solidão se torna um
problema quando repercute no desenvolvimento social ou profissional". Algumas pessoas gostam de
ficar sozinhas e conseguem tornar esse momento produtivo, o que não caracteriza
problema algum. O quadro muda apenas quando você evita situações por precisar
interagir ou achar que a segurança do isolamento é sempre melhor do que a
insegurança que ele pode sentir no meio social. O comportamento é uma armadilha
para a depressão e precisa de tratamento.
Isolamento social
É um dos principais
comportamentos nocivos e pode variar de acordo com o nível da depressão. Em casos de depressão
leve, ainda há algum envolvimento e até mesmo vontade de superação. Em nível
moderado, existe mais dificuldade em suportar a pressão, o que compromete o
rendimento de sua produção e a clareza da percepção. Isso facilita o
isolamento. Já na depressão severa, o depressivo pode sofrer até mesmo de
amnésia e ilusões, chegando ao isolamento total.
Nesse último estado, o ciclo de
pensamentos negativos se torna constante, podendo levar a pessoa até mesmo ao
suicídio. Aqui, familiares e amigos são fundamentais para resolverem algo que
está fora do alcance das mãos do depressivo: sua recuperação. O convívio social
tem papel importantíssimo, já que tornará menos frequente essas ideias ruins.
Dicas:
Chamar a pessoa para fazer coisas que a agradem, mesmo que ela relute no começo, é ótimo. Brigas frequentes em casa ou
a obrigação de ter que fazer algo que não gosta diminui ainda mais a autoestima
do portador da depressão, piorando o quadro da doença.
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